sexta-feira, 6 de julho de 2012

NOVAS BASES MILITARES NORTE AMERICANAS NO CONTINENTE SUL AMERICANO


Novas bases (militares), velhos interesses

Instalação de bases militares no Chile e no Peru revelam a tentativa estadunidense de aumentar sua influencia na região.
As expectativas de novas relações entre Estados Unidos e América Latina continuam cada vez mais distantes. Movimentações recentes, com vistas à instalação de novas bases militares, revelam a tentativa estadunidense de aumentar sua influencia na região.
 
Em 5 de abril, foram concluídas no Chile as obras do Centro de Treinamento de Pessoal para Operações de Paz em Zonas Urbanas. Localizada em Forte Aguayo, em Concón, na região de Valparaíso, a base foi construída em 60 dias, tempo considerado recorde para um projeto do tipo.
A estrutura é composta por oito edifícios, que simulam uma pequena cidade. O custo da base, financiado pelo Comando Sul das Forças Armadas dos Estados Unidos, foi de quase 500 mil dólares. O centro será destinado ao treinamento das chamadas Forças de Paz das nações latino- americanas que integram missões das Nações Unidas.
 
Já no Peru, o Governo Regional do departamento de Piura (norte do país) entregou a representantes do Comando Sul dos Estados Unidos um terreno de dois hectares para que seja construído o novo Centro de Operações de Emergência (Coer) para Piura, capital do departamento.
Segundo informações da imprensa local, representantes do Comando Sul já realizam estudos e estimam que, até julho, o projeto para o centro estará pronto. A obra deverá ter um custo de 500 mil dólares.

Com as duas novas unidades, chega-se à marca de 49 bases militares estrangeiras na América Latina, segundo levantamento do Centro de Estudos e Documentação sobre Militarização.
Outra base estadunidense estava prevista para a Argentina, mas o plano não foi em frente. O objetivo dos Estados Unidos era instalar um “centro de emergência” em um edifício no perímetro do aeroporto da cidade de Resistencia, capital da província de Chaco, no nordeste do país.

A permissão para a instalação do centro já havia sido outorgada pelas autoridades locais da província do Chaco. Entretanto, o plano foi rechaçado pelo governo nacional, que, depois de vários protestos de organizações sociais, mandou suspender as negociações.
Política continuada
A instalação das novas bases é vista com preocupação pelo professor do Departamento de Economia e Relações Internacionais da UFSC e membro do Instituto de Estudos Latino Americanos (Iela), Nildo Ouriques. Para ele, o fato mostra que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, mantém uma política “imperialista” para a região.

“Ninguém amplia bases militares para fortalecer relações de solidariedade e amizade”, alerta.
A opinião é compartilhada por Pablo Ruiz, que integra, no Chile, a Equipe Latinoamericana do Observatório da Escola das Américas (Soaw).
“No começo tivemos esperança em Obama, quando disse, especialmente, que queria ter uma relação de respeito com nosso continente. Mas as esperanças terminaram faz muito tempo“, diz.
Militarização

A construção de bases militares estadunidenses na América Latina não é um fenômeno novo, como lembra o professor de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero Igor Fuser. Durante as décadas de 1970 e 1980, porém, não havia necessidade de uma presença militar mais efetiva, pois os próprios governos nacionais, alçados ao poder por meio de golpes de Estado, levavam adiante os interesses dos Estados Unidos na região. Sua força continuou nos anos 1990, com a eleição de governos neoliberais simpáticos ao país.

A comodidade estadunidense começou a ruir com a ascensão de governos progressistas como o de Hugo Chávez, em 1998, fenômeno que se estendeu a outros países a partir da década de 2000. Junto veio o fracasso do projeto da Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Nesse momento, segundo o professor da Cásper Líbero, as bases apresentaram-se como solução.
“Os Estados Unidos perceberam a falta de um instrumento mais eficaz para garantir seus interesses políticos e econômicos na região. A saída que eles encontram foi intensificar a presença militar direta na América Latina”, afirma Fuser.
Fato emblemático do aumento da militarização, para ele, foi a reativação da Quarta Frota da marinha estadunidense, em 2008. Criada em 1943, durante a II Guerra Mundial, para conter os avanços nazistas, a unidade havia sido desativada em 1950.
O Brasil e seus recursos

Dentre os vários interesses estadunidenses na região, o controle dos recursos naturais aparece como um dos mais importantes. Nesse sentido, para o jornalista uruguaio Raúl Zibechi, o Brasil torna-se um grande alvo dessa nova ofensiva.
Detentor das riquezas da Amazônia, o Brasil tornou-se um país ainda mais atrativo devido à descoberta da camada pré-sal. Com isso, segundo ele, a tendência é de que o “traçado” das bases, daqui para frente, vise a “cercar” o Brasil.
“Com o pré-sal as coisas se complicam, e a Marinha começa a ter um papel mais importante do que antes”, diz.
Nesse sentido, aponta Fuser, o Brasil deve adotar uma posição firme de repúdio às bases, não só para proteger seus recursos naturais, mas também de solidariedade em relação a seus vizinhos.
“A perspectiva de uma América do Sul integrada, como o Brasil defende, inclui como ponto essencial a afirmação plena da soberania. Um país não pode ser plenamente soberano se ele tem uma base militar estrangeira instalada no seu território”, diz.
Consequências
Os países para onde estão previstas as novas bases já temem as consequências da militarização. No Chile, a instalação da base tem gerado protestos de diversas organizações. Em carta dirigida ao ministro de Defesa, Andrés Allamand, comissões de direitos humanos, grupos de familiares de executados políticos, intelectuais e movimentos sociais afirmam que os Estados Unidos não têm “qualidade moral para ensinar operações de paz”.
O principal receio é de que a base sirva para conter manifestações sociais que vêm acontecendo nos últimos anos em território chileno, organizadas por estudantes e defensores de direitos humanos.
Já no Peru o principal desdobramento da instalação da nova unidade militar deverá ser a intensificação da chamada “guerra às drogas”. A base de Piura, segundo o analista político peruano Guillermo Burneo, terá objetivo semelhante à base área de Manta, no Equador. Desativada em 2008 por determinação do presidente Rafael Correa, a estrutura tinha por objetivo oficial combater o narcotráfico na região.
Com o aumento da repressão ao narcotráfico, argumenta Burneo, os Estados Unidos podem impulsionar seu mercado de equipamentos bélicos – algo que se torna especialmente importante agora, diante da crise econômica pela qual passam os estadunidenses.
“Dar treinamento a nossos exércitos é uma maneira de nos submeter à sua logística e o que isso implica, que é a compra de armamentos”, afirma Burneo.

 
Fonte: Brasil de Fato





Depois de multado, maltratado e humilhado pelo guarda de transito, taxista revoltado parte para o braço com o agente de transito em Belém

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domingo, 10 de junho de 2012

FX-2 Qual será o desfecho desta novela mexicana?


FX-2 Qual será o desfecho desta novela mexicana?



A presidente Dilma Rousseff quer pôr um ponto final na novela da compra dos novos aviões de caça da Força Aérea Brasileira (FAB) durante a visita do novo presidente francês, François Hollande, ao Brasil.

 Os estudos técnicos da Aeronáutica já foram concluídos. 

 Estimada em US$ 5 bilhões, a licitação é disputada pelos aviões Rafale, da francesa Dassault; F/A-18 Super Hornet, da americana Boeing; Gripen NG, do sueco Saab. 

Hollande chegará ao Brasil para a Rio+20 no próximo dia 20 e deve esclarecer a proposta final e as novas condições da França durante encontro reservado com Dilma. 

 A propósito da situação da FAB, a Aeronáutica teve que deslocar, de Boa Vista para a Base Aérea de Santa Cruz, na capital fluminense, as esquadrilhas de F-5M (alta performance) e Super Tucano (baixa performance) que guarnecerão o espaço aéreo da Rio+20, em um raio de 50 quilômetros em torno do Rio Centro, em Jacarepaguá. 

O grupo empregará também quatro caças AMX, dois F-5 Tiger e os aviões radares da própria base.


Entenda um pouco mais o Programa FX  da Força Aérea Brasileira, e assista aos vídeos abaixo. No 1º Vídeo um explicativo sobre o Programa FX e , no 2º vídeo uma reportagem feita pelo Fantástico em 2009 , repórteres embarcam nas três aeronaves dos fabricantes finalistas do programa FX para um "Teste Drive". 


Vídeo 1
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Vídeo 2
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 Fonte: Luiz Carlos Azedo, Correio Braziliense,  NOTIMP;Via:CAVOK
Vídeos:TheRockship's channe;w1TenMinutes-Via:Youtube.com

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Camila Pitanga lançará filme em Santarém


A atriz Camila Pitanga lançará na próxima sexta-feira, dia 20, em Santarém (PA), o filme “Eu Receberia as Piores Notícias dos Teus Lindos Lábios”, um dos grandes destaques da nova safra de produções brasileiras.
O longa é uma a adaptação cinematográfica da dupla Beto Brant e Ricardo Ciasca ao romance homônimo de Marçal Aquino, que conta uma história de amor meio psicodélica, filmada em locações paraenses. São Pedro, comunidade distante do rio Arapiuns, é uma delas.
A bela Lavínia (Camila Pitanga) é casada com o pastor Ernani (Zecarlos Machado), mas está envolvida com o fotógrafo Cauby (Gustavo Machado), que está de passagem pelo interior da Amazônia.
Lavínia, o corpo; Cauby, o olhar; Ernani, a palavra – os três vértices de uma paixão incandescente, em meio à natureza ameaçada pela devastação.
Estonteante, Camila protagoniza algumas das cenas mais sexy dos últimos tempos, numa performance que lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival do Rio 2011.
DOL

sexta-feira, 8 de julho de 2011

ENCONTRADO UM DOS MAIS EXTRAORDINÁRIOS E NOTÁVEIS TRATADOS SOBRE O MACHÍSMO

http://progresscityusa.com/wp-content/uploads/2010/04/arab_world_pavilion.jpgConfesso aos meus assíduos  leitores que dei sonoras e soluçantes gargalhadas durante a pesquisa ao ler  alguns insólitos trechos dessa matéria. 

 http://thewondrous.com/wp-content/uploads/2010/10/Camel-Cavalry-600x457.jpgPor não concordar com o  que escrito neste pequeno texto, cheguei até a ficar com dúvidas se o publicaria, ou não. Mas, como hoje é uma linda sexta-feira de verão aqui, na Linha imaginária do Equador amazônico, lá vai... 

Sabedoria árabe do séc XVIII

Al-Sayed Haroun Ibn Hussein Al-Makhzoumi foi um médico árabe, nascido no Iémen mas que exerceu a sua profissão em diversas lugares, desde a Arábia até Al Andalus, na península Ibérica. A especialidade não aparece revelada nos seus escritos mas o teor dos mesmos indica algo a ver com urologia ou ginecologia, provavelmente dava consultas sobre sexologia e planeamento familiar. Nasceu no séc. XVII mas escreveu com muita objectividade e clareza sobre as artes da cópula, descreveu as diversas formas e aspectos possíveis de orgãos sexuais, estudou a relação directa existente entre as diferentes características físicas de centenas de homens e mulheres e os diferentes tipos de orgasmo experimentados e por fim deixou registadas as suas observações de sabedoria árabe à data de 1725, relativamente à natureza sexual do homem e da mulher: “A mulher é irresistivelmente atraída pelo homem forte, corajoso e viril, pois nos seus braços encontra o seu abrigo de gratificação e de segurança física. A mulher não necessita, nem tem compaixão pelo homem fraco, e olha para ele com aversão e desprezo, pois nele vê reflectida a sua própria fragilidade. Se o destino a coloca junto de um homem fraco, sente-se muito perturbada, já que isso significa insegurança e possível perigo para ela e para os seus filhos. Dele não pode obter conforto, e segurança, nem para o corpo, nem para o espírito. Torna-se fria e apática e pode lançar-lhe todo o tipo de censuras, para castigá-lo pela fraqueza que a torna infeliz. A mulher satisfeita é uma criatura deliciosamente doce. É um deleite para os olhos, o corpo e o espírito do homem, que terá através dela um vislumbre do Paraíso. A mulher insatisfeita é uma criatura terrível, pois na sua insatisfação ela perde tudo, e a sua vida torna-se tão desolada quanto o grande Sahara, e o seu espírito tão negro quanto a noite eterna. A arma suprema do homem é a sua mente; a arma suprema da mulher é o seu corpo. Alá disse acerca das mulheres: "É grande a astúcia delas". Há nisso muita sabedoria e significado. As mulheres são astutas porque são fracas e dependentes, visto que a astúcia é basicamente um traço dos fracos. É também um traço do homem fraco. Se a mulher for protegida e amada como deve ser, não precisará de ser astuta, mas será doce como uma criança. As mulheres são como as crianças: são o que delas se fizer. Mime-as, e colherá tormentos. Trate-as mal, e colherá a ira de Alá. Dê-lhes o seu amor e a sua atenção, e desabrocharão como lindas flores. As mulheres são na sua essência, criaturas de prazeres sensuais. Para elas, nada mais importa; satisfaça os seus desejos e gratifique os seus corpos e elas fecharão os olhos a todas as suas transgressões e se tornarão nas suas alegres e bem dispostas escravas. Quando uma mulher deseja um homem e rejeita todos os demais, diz-se que ela está apaixonada por ele. Ela não consegue ter prazer com outros. Quando um homem está apaixonado por uma mulher, tern com ela o maior prazer, mas pode ter prazer com outras. Há homens que amam certas mulheres desesperadamente, à exclusão de todas as demais, e são fiéis a elas. Isso não é normal, e tais homens são carentes de masculinidade. A mulher gosta de estar sempre com o homem que ama e de passar todo o seu tempo com ele, em todas as circunstâncias e condições. Para agradar a um homem, louve-lhe a mente. Para agradar a uma mulher, louve-lhe a sua beleza e os seus encantos. O casamento é tudo para a mulher, preenche quase toda a sua vida e ocupação. O casamento é apenas um episódio na vida do homem. A existência da mulher em sociedade fora do casamento nao pode ser justificada. Seria como uma árvore inútil que não dá frutos. A existência do homem em sociedade só é jus­tificada pelas suas realizações intelectuais. Os homens não devem lutar por causa de mulheres, pois assim serão iguais aos animais. Uma mulher que espalha propositadamente a discórdia entre os homens usando o seu próprio corpo como isca é maléfica, e deve ser isolada do convívio com os homens. Demonstre grande compaixão pela adúltera, pois é mais provável que você mesmo a tenha levado a esse caminho pela sua insensibilidade. No entanto, não deverá perdoá-la e aceitá-la de volta na sua cama, mas sim devolvê-la aos seus, ou vendê-la, se for sua escrava. Nao copule com a mulher que tiver perdido a cabeça. Ela não entenderá verdadeiramente o que lhe fizer, mesmo estando com a vagina húmida. Copular com ela será como montar um animal estúpido. Pode acontecer que sua vagina prenda o pénis do homem como a da cadela prende o do cão. Em tal situação, faça-a perder a consciência golpeando-lhe a cabeca com um porrete acolchoado, pois somente assim a vagina dela soltará a presa. Não copule com uma mulher idiota, pois os seus filhos serão como ela. Não copule com a mulher que chegou à menopausa, pois ela é como uma videira retorcida que já não dá frutos. A sua vagina é seca e irritante, os seus seios estão caídos e enrugados, e o sabor da sua saliva é azedo. A mais doce das mulheres pode ser transformada numa mulher cínica pelo hornem que a excita mas não a satisfaz. Para domá-la e levá-la de volta à doçura, ele precisa copular com ela e dar-lhe prazer, para que mude imediatamente, como a noite se transforma em dia. Nunca castigue uma mulher que lhe desobedece afastando-se dela na cópula. Será mais piedoso espancá-la. Tome cuidado, porém, pois há mulheres que têm um prazer intenso e voluptuoso quando são espancadas, e o objectivo do castigo perde o sentido. Ao espancar uma mulher, nunca a golpeie nos seios ou no ventre. É melhor colocá-la sobre os joelhos e espancar-lhe firmemente as nádegas. Assim como as crianças, embora de facto cause dor, o espancamento é apreciado pela mulher, por significar que você se preocupou com ela o bastante para gastar o seu tempo disciplinando-a. Depois, é bastante aconselhável copular com elas, para mostrar que tudo está bem, e convém que seja ainda mais terno e hábil do que é hábito; a sua recompensa será grande na apaixonada reacção da mulher, pois ela também terá como objectivo agraciar-lhe mais do que o normal.” 

Em: Fountains of pleasure, tradução de árabe para inglês efectuada por Hatem El-Khalidi (não tendo sido editado na língua original).

Nota do Blog
O interessante é constatar que, mesmo transcorridos vários séculos, infelizmente, o seu modo de pensar continua atualíssimo, não sendo difícil encontrar nos dias de hoje, em quase todos os lugares,  figuras enternecentes das mais diversas classes sociais  - de New-York a Kabul -  que  se identificam com os métodos e teorias do médico-sultão, parecendo personagens saídas diretamente das paginas amareladas dos seus 'estudos'.

Caso o autor tivesse nascido e estivesse vivendo em pleno século XXI, certamente estaria sofrendo  - terrivelmente -  justas críticas por conta de suas posições e convicções 'politicamente incorretas', hoje consideradas á luz da moderna civilização ocidental, bastante despropositadas. 

Postado por Eduardo Bueres

quarta-feira, 6 de julho de 2011

BANCO OFICIAL DO PARÁ COMANDADO POR JATENE CRIA PLANO PARA ATRAIR SERVIDORES PARA LÁ DE ENDIVIDADOS


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Em busca do "bagaço da laranja"? - Banpará comandado por jatene reduz taxa de juros em empréstimo á servidores, muitos dos quais já encontram-se no limite absoluto de endividamento. 

Desde o dia 1º deste mês os cerca de 100 mil servidores públicos estaduais contam com a redução nas taxas de juros cobradas pelo Banco do Estado do Pará (Banpará). As tarifas de empréstimos consignados, que antes variavam de 1,8% a 3,6%, com o prazo de apenas 72 dias, agora variam de 1,5% a 1,8% ao mês, com prazos de até 100 meses para o pagamento.
O presidente do Banpará, Augusto Sérgio Amorim Costa, explica que o banco pratica taxas competitivas em relação aos demais bancos e em alguns casos, segundo ele, elas ficam abaixo das praticadas pela concorrência. “Reduzimos nossas taxas de juros e ampliamos os prazos para o empréstimo consignado a servidores do Estado”, ressalta.
Prestes a completar 50 anos de existência, o Banpará anuncia outras medidas, como as novas linhas de crédito. “Teremos foco especial no público de Pessoa Jurídica, com linhas específicas. Deveremos inaugurar em Belém, também para esse público, uma agência personalizada para atendimento exclusivo desses clientes".
Todas essas ações ocorrerão simultaneamente ao plano de expansão do Banco. “Pretendemos expandir nosso campo de atuação, levando nosso atendimento para pelo menos mais 28 municípios onde ainda não estamos presentes, contribuindo, desta forma, para inclusão bancária da população do Estado e democratizando o crédito”, garante o presidente.
Portabilidade - Apesar de estar prevista para janeiro de 2012, na prática a portabilidade foi antecipada, uma vez que foi concedida a outros Bancos a possibilidade de ofertar empréstimo consignado aos funcionários públicos do poder executivo. “Diante disso iremos acelerar o aprimoramento de nossos processos internos, atualizando nossos produtos e serviços, visando torná-los mais atrativos. Priorizaremos a qualidade do atendimento e reforçaremos a imagem do Banpará como um banco genuinamente paraense, que gera renda e reverte seu lucro em prol do estado do Pará”, finaliza o presidente do Banpará.

Agência Pará de Noticias

Penna comemora saída de Marina do PV; desfiliação ocorre nesta 5ª


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Penna comemora saída de Marina do PV; desfiliação ocorre nesta 5ª


O grupo político da ex-senadora Marina Silva aguardou até o final da semana passada algum aceno, algum sinal de disposição para a negociação do presidente do PV, o deputado federal Jose Luiz Penna (SP). Mas ele se manteve imóvel, aguardando que a ex-senadora arrumasse as malas e fosse embora.

http://correiodobrasil.com.br/wp-content/uploads/2011/07/pv-penna-marina-300x168.jpgPara Penna, (foto) a partida de Marina — que saiu da eleição passada com quase 20 milhões de votos — é mais confortável que a permanência. Ele deixou isso claro dias atrás, quando integrantes da direção do partido, próximos a ele, atacaram a ex-senadora tanto publicamente quanto no interior do partido, especialmente em redes sociais da internet.

Diante de possibilidade de se apresentar como mediador, Pena preferiu o silêncio. Deixou a fogueira verde arder. Foi a gota dágua para integrantes do grupo de Marina — que ainda acreditavam em algum tipo de acordo interno.

O desenlace final é anunciado para esta quinta-feira (7), quando Marina oficializa seu desligamento — e o deputado paulista volta a conduzir o PV ao seu estilo, como faz há 12 anos. Segue ao lado do deputado Zequinha Sarney (foto) e cada vez mais sob a influência política do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, atualmente sem partido.
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Os "marineiros" começaram a receber nesta segunda-feira (4) os convites para o "Encontro por uma nova Política", que deve reunir, além da ex-presidenciável, os empresários Guilherme Leal e Roberto Klabin, o ex-candidato ao Senado por São Paulo Ricardo Young, o ex-candidato ao governo de São Paulo Fábio Feldmann, o deputado federal Alfredo Sirkis (RJ), o ex-candidato ao governo do Rio de Janeiro Fernando Gabeira, o ex-coordenador da campanha do PV à Presidência da República João Paulo Capobianco e o ex-presidente do diretório do PV paulista Maurício Brusadin.

Marina perde a legenda, mas não seu próprio patrimônio político. Na semana passada, quando o poderoso Partido Verde da Alemanha organizou um congresso para discutir o futuro político e ambiental, o convidado brasileiro não foi o presidente do PV do Brasil. Quem falou em Berlim em nome dos verdes brasileiros foi a ex-senadora.

A saída

A desfiliação de Marina estava prevista inicialmente para acontecer na última terça-feira, 28, mas ela foi convencida a adiar seu pronunciamento para o retorno de sua viagem à Alemanha. Para alguns interlocutores, a participação da ex-senadora num evento do PV internacional poderia fortalecê-la no Brasil e forçar um acordo com a ala de Penna. A tese se revelou descabida.

"Hoje temos o sentimento de que nós tentamos de tudo. Desejaríamos que o PV mudasse. Agora temos que respeitar os colegas que vão continuar lutando lá. Mas também há um sentimento de muito otimismo, tem muita gente nos procurando para participar deste debate", contou Brusadin.
http://www.politicalivre.com.br/wp-content/uploads/2010/11/sirkis_elza_fiuza_abr.jpg
Embora tenha saído das urnas com boa votação e ajudado a eleger 14 deputados federais, poucos (entre eles Alfredo Sirkis, na foto) devem acompanhar Marina. O motivo, de acordo com Brusadin, é o calendário eleitoral de 2012 e o fato de terem sido eleitos pelo PV em 2010 e não se sentirem seguros para deixar o partido.

"É natural que eles tenham que ficar”, afirmou. “Não estamos dando uma alternativa para eles agora (nova legenda). É evidente que a grande maioria tinha de ficar. Agora eles precisam fazer um cálculo eleitoral olhando para o calendário.”

Há dúvidas também se, mesmo apoiando o ato político de Marina, Fernando Gabeira ( abaixo, na foto com Marina) vai anunciar sua saída do PV. Gabeira tem pretensões eleitorais para 2012, assim como Eduardo Jorge (secretário municipal do Verde em São Paulo), que é cogitado pelo PV para disputar a Prefeitura de São Paulo, com o apoio de Kassab.
http://colunistas.ig.com.br/poderonline/files/2011/04/AGE20110324393.jpg.
Ambos precisam de uma legenda para disputar as eleições municipais. "O Eduardo (Jorge) tem o mesmo problema do (Fernando) Gabeira. É complexa a situação deles", comentou Brusadin. "Mas os que vão ficar, ficarão de forma crítica", ressaltou.

Portal Vermelho, com informações da Agência Estado

Em Tempo:

Nesta quinta-feira, no Espaço Crisantempo, no bairro de Vila Madalena, em São Paulo, Marina participará de um encontro para formação de um movimento daquilo que ela batizou, durante sua campanha, de “sociedade viva”. São intelectuais, artistas, políticos, empresários engajados no debate sobre – como ela também gosta de dizer – “de um novo jeito de fazer política”.
Uma das bandeiras dessa nova forma de exercício da política seria a da candidatura avulsa – ou seja, sem a exigência de uma filiação partidária.
http://wwwc.mentalfloss.com/wp-content/uploads/2009/03/perot-1992.jpg
O melhor exemplo de candidatura independente é a do empresário Ross Perot, em 1992, na eleição presidencial dos Estados Unidos. Ele terminou em terceiro lugar, com quase 20 milhões de votos (pouco menos de 20% do eleitorado) na disputa contra George W. Bush e o vencedor Bill Clinton.